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Descrição Geral

"Raiva, de Monica Isakstuen, é um romance sobre a maternidade que fala de um tema familiar a imensa maioria das mães: a sobrecarga. Esqueça as cenas de bebês fofos dizendo as primeiras palavras. Esqueça o ideal de assistência social nos países nórdicos. Esqueça um pai bacana que ajuda e divide as tarefas. O livro trata de crianças brigando, gritos pela casa, um trabalho não reconhecido e que nunca termina.
 
O livro começa com a protagonista no supermercado, onde uma disputa pelo lugar na fila para pagar quase se converte numa briga de fato. Continua com o dia em que o vizinho a vê chorando, do lado de fora de casa, e vai oferecer ajuda: quase é ofendido. Cresce com a ausência do marido, as cobranças, os comentários irritantes. Imagine o pai que chega, tarde, e presencia as crianças se batendo, o caos instalado e pergunta "opa, o que está acontecendo aqui?", com a cara mais inocente do mundo. Esse é o cenário de Raiva.
 
A protagonista tem uma primeira filha, e o novo casamento traz gêmeos. Traz também uma nova casa, imensa, que o casal decide comprar, uma casa centenária. Traz cansaço, a irritação, as exigências que fazem a personagem, ante seu corpo maltratado e a rotina enlouquecedora se perguntar o que fora feito dela, do modo como se conhecia."

 

Novo livro de Linda Boström Knausgård explora silêncio familiar.

 De uma hora para outra, Ellen decide parar de falar. Não sabemos ao certo o motivo que a levou a se calar indefinidamente. Talvez tenha sido a culpa por ter pedido a Deus a morte do pai, morto pouco tempo depois. Um pai ameaçador e abusivo, cuja presença aterrorizante, no entanto, parecia ser o único elemento que mantinha a mãe, o irmão e a narradora unidos. Uma família não tão radiante quanto insiste em afirmar a mãe, atriz de personalidade magnética e controladora. Talvez seja o fato de não encontrar correspondência entre o mundo exterior e o interior: “Antigamente eu dizia coisas que não conferiam. Dizia que o sol estava brilhando quando de fato chovia. Que o mingau de aveia era verde como um gramado e tinha gosto de terra”. Apenas no silêncio e na introspecção da escrita Ellen se sente livre e capaz de vislumbrar algum sentido para o mundo e para a própria existência. “O silêncio não faz diferença alguma. Não crê nisso. Não crê que o sol se levanta de manhã, pois, não, a gente não pode ter certeza dessas coisas”. O silêncio de Ellen não é uma simples fuga: “Aquilo era a verdade. A verdade ao meu respeito” Mais do que uma renúncia, calar-se é a saída encontrada por uma criança que luta para não enlouquecer em um ambiente inóspito. Afinal de contas, no sono Ellen fala como qualquer pessoa: “Desarmada e sem controlar meus pensamentos”.

 

Uma narrativa emocionante pela voz de Maureen Miranda

O primeiro conto de Maureen Miranda, “Ramira”, conta a saga dessa personagem que, não se enquadrando com o assustador panorama político da cidade em que mora, parte em busca de um novo local, onde possa encontrar a paz. Em “A vida de Sunny”, uma mãe que se prostitui tranca a filha no armário por não ser capaz de encaixá-la em seu cotidiano. “O filho que não tive” registra a correspondência imaginária de uma mulher que, apesar do sonho de criança em ser mãe, se vê próxima aos cinquenta sem concretizar o desejo da maternidade. Esses são alguns dos contos que compõe Cidade Velha, obra que espelha a arte singular de Maureen Miranda, cuja prosa em narrativa curta é uma potência que surpreende cada vez mais leitores.

Os leitores vão perceber que Cidade Velha é não apenas uma obra de autoria feminina, mas uma proposta literária em que protagonistas e narradores são mulheres. E, como está destacado em um dos contos, “ser mulher é ser forte”. As frases impactantes traduzem a complexidade de personagens em travessias desafiadoras: “Penso em riscar rios em mim. Rios cheios de águas minhas, mas onde desaguariam não sei.”

A autora, como uma de suas narradoras, sabe que “todas as vidas são parecidas, com bênçãos e tragédias, só a ordem das coisas é que são alteradas”. E com enredos incomuns, Cidade Velha apresenta um mundo inédito e inesquecível.

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