Tarso de Castro 75 kg de músculo e fúria

p strong Um livro indispensável para o estudo do jornalismo brasileiro, em nova edição revista pelo autor /strong /p p Todos os amigos de Tarso tem algo em comum: brigaram com ele um porrilhão de vezes. /p p Azar de quem estava brigado com ele quando morreu: nunca mais, disso o corvo, poderá fazer as pazes. Aconteceu com dois ou três. Eu, por exemplo, briguei feio com o cara. E Tarso, quando estava brigado com alguém, o mínimo que fazia era dar chutes abaixo da cintura, e nem sempre metaforicamente. /p p Tive direito, por causa da nossa desavença a um anúncio de falecimento na Folha de S. Paulo. Causa mortis: fui atropelado pelo meu mau caráter, dizia o texto. Era desleal, injusto e implacável com seus desafetos. /p p Para os meus amigos, tudo, para meus inimigos, nem justiça! , era um dos seus bordões. Mas toda essa agressividade era só para mascarar que no fundo o rapaz era uma moça, super afetuoso e generoso com os amigos e as mulheres. /p p strong Ninguém menos convencional do que Tarso de Castro. Tinha um pacto de felicidade com a vida. Pouco importava que a vida não cumprisse a sua parte. /strong /p p Otto Lara Resende /p p strong Ri muito com ele, fomos íntimos, nunca lhe faltou charme. Era um maudit brasileiro, com tudo que isso implica. /strong /p p Paulo Francis /p p strong Meu John Wayne predileto. /strong /p p Jaguar /p p strong Eu me lembro de Tarso de Castro entrando no Antonio s e os burgueses confrangidos, oferecendo-lhe as mulheres, cochichando: Olha ali o homem de esquerda... /strong /p p Arnaldo Jabor /p p strong Ele é uma palavra só: coração. /strong /p p Glauber Rocha /p p strong Grosso e finíssimo. /strong /p p Mario Prata /p